Equilibrando-se nas nuvens

Eu só queria vôar

O silêncio,grande sábio,ele não diz o que fazer,mas,te dar tempo pra você pensar em o que fazer.


''Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom''


''Eu desço dessa solidão
Disparo coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar''


Vamos voar como pipas no céu e ir a onde o vento soprar.


''Na roda da função "mó zoeira" tomando vinho seco em volta da
fogueira, a noite inteira, só contando história, sobre o crime, sobre as
treta na escola
Eu não tava nem aí, nem levava nada a sério, admirava os ladrão e os malandro mais velho
Mas se liga, olhe ao seu redor e me diga:
O que melhorou? da função quem sobrou? sei lá, muito velório rolou de lá pra cá, qual a próxima mãe que vai chorar?
Há, demorou mas hoje eu posso compreender, que malandragem de verdade é viver.''

(Racionais mc's)


Gelo


''Sim,ás vezes como gelo;
É excelente para a digestão.
Se você tivesse muito a digerir,
Oh!como iria gostar do meu gelo!''

(Friedrich Nietzsche)


Busco o equilíbrio.


Ah,a meus raros amigos eu dedico um filme com cenas tão variadas chamada vida.
São eles que fazem os mocinhos do filme.Os vilões eu nem me preocupo,eles não prejudicam o filme ,afinal de baixo de chuva ,sol ,neblina ,vento,temporais,nevadas as filmagens não podem parar,faço as palavras do poeta Cazuza ,minhas palavras:''o tempo não para.''


A minha mente é um livro.Não queria guardar tudo isso que escrevo mentalmente só para mim,queria mostrar as pessoas que livros são para ser lidos,não precisa ser best sellers ,basta ser bons.
Essa cronica eu escrevi em uma noite que eu estava com insônia e por isso o nome dela é insônia.


A Insônia


Ontem eu acordei no meio da noite,olhei para o para o relógio,era 1:00 da manhã.Levantei e fui ate a cozinha beber um copo  d' água,o vento estava forte e ele batia encansavelmente na minha porta como uma visita ou um mendigo.O ar que entrava nas minhas narinas era o mesmo que espalhava as folhas nas praças escuras,ele me convidava para sentar no passeio da praça e observar a noite,e eu fui.
Ascendi um cigarro e observei as forças dos ventos,o piar da coruja e a migração da areia pelos cantos da praça,quando vem em minha direção um visitante que malandrava pela madrugada,trazia ao pescoço um laço vermelho e mirava-me com seus olhos verdes.Era um grande gato preto,enquanto eu o observava eu notei que ele também me observava,seus olhos penetravam nos meus e aquilo me incomodava,por um momento deixei o cigarro escapulir dos meus dedos e queimar a minha coxa,num momento de distração o danado do gato sumiu.O vento frio trouxe ate os meus pés uma fita vermelha,logo sentir as estranhas se contrairem e uma angustia abateu o meu peito,sinto uma grande falta de ar e desmaio por alguns momentos.
Acordei na minha cama de bruços e com a cara enfiada no travesseiro.O que significaria aquele pesadelo?
Não importa só sei que a fita estava no meu braço ,um gato miava perto da minha janela e o vento uivava pela madrugada a dentro.
Ah insana insônia!