Equilibrando-se nas nuvens

Eu só queria vôar

   Nasce como o vento,e logo faz ventar,balançou as cortinas,árvores,espalhou as areias do deserto,mais depois vem a calma ,o vento cessar e a amiga de todos nós vem no silêncio e te leva nos braços.Acabou!...nada é para sempre.O que um dia nasce tem que morrer,é fato.
   Só as palavras podem ser como pedras,não pela dureza das pedras,mas por sua eternidade,um livro já dizia:''as pedras não morrem'',nós que morremos,elas permanecem a observar os dias que não veremos.Nunca quis ser feita de raios,nem trovões,porque depois da tempestade tudo acaba,queria ser uma pedra ou ser feita de palavras,palavras tão doce como mel ou amargas como o um veneno.Mas se for pra ser de palavras,que sejam livres,livres como pássaros em seu habitat natural.
   E assim segue o curso da vida,nascemos,crescemos,nos reproduzimos(nem sempre) e depois morremos,isso  aprendemos no jardim de infância,observando plantas e animais.Mas observar o nascer do ser humano é algo tão magnífico que o morrer torna-se algo tão cruel,e logo perguntamos:por que?a vida é assim meu chapa,nasce de uma cachoeira e depois tudo se acaba na ribanceira,somos água,evaporamos.De nós só se tornarão eternas as palavras e as pedras que deixamos no caminho!