Equilibrando-se nas nuvens

Eu só queria vôar

  Quando eu era uma menina eu só queria crescer logo pra ser livre e voar,nem sonhava com o príncipe,agora cresci e tentei voltar a ser criança,acreditei em um príncipe que não existe,tentei salvar-lo do dragão,lutei com minha espada pra defender-lo e agora ele vem com um papo de que eu não faço mais parte de seus planos,agora eu acordo de um sonho profundo.Ele não é príncipe,não sou princesa,sou uma plebéia que brincava de de ser princesa.
  Mais agora se quiser já pode ir,a brincadeira acabou,os dragões não cospem mais fogo,não vou dormi essa noite pra não sonhar com o príncipe e suas promessas,suas mentiras,suas palavras,seus abraços,era tudo um sonho,deixa eu crescer agora,não posso mais brincar,cair na real é a melhor coisa agora,não posso mais atentar a minha criança vou deixar-la dormi agora em um sonho eterno,ela não voltará mais,só existe agora a menina crescida,vagando pelo deserto,cheia de espinhos de cactos cravados no coração e um sapo.

  Ela acordou mais não quis se levantar,ela quem?Ana!quem é Ana?a protagonista do conto que começa agora.Vou te explicar a Ana,uma mulher de vinte nove anos,casada,mãe de dois filhos e dona de casa.Os dias da Ana eram quase todos iguais,acordava cedo,servia o café,levava os filhos a escola,arrumava a casa,fazia  almoço,lavava a louça,pegava os filhos no colégio,servia o café,ufa!chega,já deu pra saber que ela era uma mulher maravilha.
  O dia começou estranho,o dia começou nublado,a noite fez um frio desgraçado e agora pela manhã um frio terrível.Acordou e ficou deitada na cama,não serviu o café,estava com as ideais meio desnorteadas,não queria mais ser dona de casa,sonhara na noite anterior com outro homem e outra vida,não se conhecia mais.Levantou lentamente,foi ao espelho e via outra mulher,uma mulher determinada,bonita, e atraente,logo lembrou do seu batom vermelho esquecido no armário,não pensou duas vezes em colorir a boca com o vermelho berrante,não era mais a Ana,os malditos evangélicos diriam que era uma Pomba Gira,os católicos uma prostituta,para os hebreus a Lilith.Poderia chama-la Lilith?claro,depois daquele dia ela era uma anarquista,não fazia mais os seus deveres e se recusou a manter relações com seu marido,queria outros homens com cheiros diferentes,uma outra cama,decidiu ir embora,achou melhor deixar um bilhete que dizia assim:''cansei dessa vidinha pobre,quero ser livre como um pássaro,adeus ex familia!'',e assim abandonou até os filhos.

   Saiu de casa,mais não sabia aonde ir,talvez teria que pegar um ônibus,mais logo veio uma enorme vontade de pedir carona na estrada pra qualquer camioneiro,não demorou muito pra um parar,entrou no caminhão e foi bem recebida.''Boa noite,moça,aonde vai?''a resposta veio imediatamente.''Vou ...a seila,pra qualquer lugar onde quiser me levar.''O camioneiro não escondia o brilho nos olhos,tinha uma mulher bonita como carona que não tinha nenhum destino a seguir,outra característica dele,tinha cara de safado e ela também,não demorou muito pra se enturmarem e conversa vai e conversa vem,veio a mão boba do camioneiro ,a mão não foi evitada,logo veio as carícias,ela sabia o que ele queria,mas ele não sabia as intenções da carona.Ele parou o caminhão e começou a beija-la, apalpar-la,despir-la e não demorou pra estarem deitados na cabine,ele estava tão louco que não percebeu quando ela tirou da roupa uma faca,só sentiu os golpes,um atrás do outro,estava toda suja de sangue,arranjou logo uma maneira de se desfazer do corpo na estrada e fugiu no caminhão.Agora era assim,fazia sexo com as vítimas e os matava em seguida,amava a noite e as aves noturnas,adorava sangue,surgi assim agora uma vampira loca por homens e sangue.


    

      A história começa na infância,traumas gelam o coração, lágrimas de dor geladas formam pequenos cubos de gelo.Foi quando tudo começou,brigas,discussões,tormento,logo as lágrimas de dor dão lugar a lágrimas de ódio na adolescência, névoa muito em um coração,alias,em pedaços que restam de um coração,os lobos da colina comeram partes do seu coração ,eles gostam de corações rancorosos,sentem o cheiro do rancor no sangue,um cheiro de sangue gelado.Agora resta pedaços de tormento espalhado pelo chão,mas ele pode se regenerar,não é mais vermelho,agora é tudo preto e venenoso,acabou os sentimentos,matar passa a virar um a arte e vem a fase adulta e forma-se um iceberg ,matar agora é um hobby.
   Nasce um assassino frio e tenebroso,mora no pólo sul,mas não gosta de vestir vermelho como o Papai Noel,prefere ver o vermelho mergulhar entre seus dedos,na infância entrou em uma geladeira,perdeu os sentidos,agora dorme em um freezer,o menino angustiado e de coração partido,hoje um serial Killers que mata por prazer,já não é mais humano é um mutante,um boneco de gelo.


    Um dia eu decidi sentar e refletir sobre:quem sou eu?porra!os resultados não foram nem um pouco satisfatórios.Descobri que as vezes eu faço coisas que eu nem entendo depois,que critico tudo,que posso ser um perigo durante um ataque de fúria,tenho uma mente muito parecida com uma fabrica de armas,cada munição faz um estrago!mas,tenho qualidades também,sou ótima em dar conselhos,tipo:se joga da ponte!(brincadeira!),sério agora,não consigo mentir e quem me conhece sabe o que eu já fiz e contei na cara dura.O meu amor não é papel,a parti do momento que eu amo eu faço cada palavra  se transformar em uma ação,faço gotas virarem mares,quando eu odeio eu não durmo até prejudicar a pessoa ,posso usar as armas da serpente,viro amiga da naja.
     Quando eu era criança sonhava em ter um cavalo,um alazão preto que só eu montasse,que fosse bravo e veloz como um raio,descobri que esse cavalo preto era a minha coragem,minha força.Hoje sonho em me casar,em ter um filho,séria fraqueza da minha parte?talvez não, pode ser que eu comecei a sonhar com o real,mas,ainda sinto o cavalo preto presente,tanto tempo sem vê-lo e ele me apareceu sem cela,mais veloz e selvagem,ele que voltar,pra viajamos nos meus sonhos e nos pesadelos que viram!

  Se me procurar e não me achar,saibas que fui conhecer os elfos que se escondem na montanha,o vento dos desertos,mares azuis e florestas que só eu sei chegar.Tive andando muito angustiada,rancorosa e cheia de dor,aí eu conheci um índio que me disse que a vida era uma pedra tão brilhosa como um diamante ou aspera como concreto,ele me disse também que eu posso virar uma coruja e voar ,não acredito em xamanismo,mas,acredito no sábio índio.
  Virei coruja,fiz o meu ninho,meus olhos hoje vão além,meu coração não se cansa mais,vivo caçando pequenos animais e a voar para as árvores mais altas,conheci os elfos e eles me deram um diamante,logo lembrei do índio,minha vida agora é brilhosa!

   Fiquei um tempão sem postar,estava sem criatividade.Mas,o meu texto de hoje eu dedico excepcionalmente a uma pessoa super idiota,com uma síndrome chamada vegetal que nem Freud explica...eu explico!sua síndrome se desenvolveu no seu nascimento,ou seja,ela já nasceu uma descarga,também é tipo uma maquina Scanner copia até teu sobrenome,tem semelhança com uma porta e um cheiro incomum,essa síndrome não resolve com chá- de -se mancou.Pesquisei maneiras de tratar a doença,a melhor forma é dando apagação,o silêncio também ou aquele velho ''vá tomar no cu'' se os sintomas persistirem isole a pessoa ou melhor lhe der uma boa bofetada afim dos neurônios voltarem a funcionar.
   Zumbis que só falam merda,enchem o saco e tem terra no lugar da massa cefálica,
                                                   TOLERÂNCIA ZERO